Encerramos o “novembro diabetes azul” com esse post para destacar a importância do controle glicêmico para reduzir o risco de complicações agudas (hipoglicemia severa e cetoacidose diabética) e crônicas (retinopatia, nefropatia, neuropatia, infarto e AVC). Como já falamos num post anterior, o exame hemoglobina glicada avalia o controle glicêmico a longo prazo (3 meses). No entanto, dois pacientes podem estar com o mesmo valor de hemoglobina glicada, e um estar com o diabetes bem controlado e o outro mal controlado. O que diferencia eles é a variabilidade glicêmica, isto é, o quanto as taxas de glicose flutuam durante o dia. Para sabermos se o paciente está bem controlado, ele precisa realizar a auto monitorização da glicemia capilar (“as pontas de dedos”) ou usar um sistema de monitoramento contínuo da glicose em líquido instersticial (no Brasil, o free style libre ou o sistema medtronic).
Converse com seu médico endocrinologista sobre qual o melhor método para você e os custos de cada esquema de monitorização.